Não precisas me dizer quem devo ser
com quem devo andar
Ou para onde eu devo ir
Tua falta de compaixão e de amor me fizeram cair
Ao longe ouço as sirenes ecoarem
Passos e vozes desconhecidos
A me socorrerem
Meu corpo e espírito não conseguem me manter de pé
Sinto tua escuridão a distância
Ela me faz desacreditar de mim
Tuas falsas orações não me impediram de sucumbir
Tudo o que sou jaz esquecido ao fim daquele dia
Meu amor e o calor da minha fé interrompidos em silêncio
Pelo romper dessa isquemia
Tudo aquilo que amei não pode esvanecer
Na crueldade de tua mão fria
Meu amor não irá silenciar ao romper dessa isquemia
Digo a mim mesmo pela última vez
Que não necessito de tua misericórdia nem tuas verdades vis
Nem me dobrarei de joelhos a ti novamente
Fujo da tua a penumbra, mas ainda há luz no dia
Do teu olhar a cada abraço ou riso não consentido
Teu julgamento não mais prevalecerá.
Tua escuridão tenta me ofuscar a distância
Eu não necessito do teu perdão
Nem do teu amor ou aprovação
Todo o verdadeiro amor que construí à luz do dia
Não será ofuscado pela sombra de tua isquemia
Todo o teu ódio e desprezo pelos meus em plena luz do dia
Definharão ao esvanecer dessa isquemia
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