Sina

Secou de minh’alma de esperança a folha última
Meu amor abrasado fora transformado em matéria bruta
Meu verbo inflamado, a pulmões deflagrados, hoje emudecido
Meus pés molestados desenham fraquejados um caminho esquecido.

Meus ouvidos bebem o escorregadio gotejar das estalactites
Minhas mãos entorpecem com o frio definhar das minhas artrites
A escuridão cresce e tece, a meus sonhos padece em canção esquecida
É a solidão que esbraveja, me beija e deseja o meu sopro de vida!

2 comentários:

Gustavo Monteiro disse...

uau!Mesmo.
Um retrato muito bonito daquilo que é mórbido!
Duas estrofes que falam por diversas. Parabéns, irmão!
Acho que eu vou me demorar mais nos meus textos... kk
(vc acabou de me dar uma ideia, acho que hoje ainda sai)

chat gospel disse...

Excelente blog parabéns pelo artigo que jesus abençoe a todos