Eu, Barrabás

 Foi após cear, numa quinta à noite 

Quando contou que seria traído 

 No jardim, sozinho, orou esquecido 

Com um beijo foi entregue ao açoite.


Sexta-feira, humilhado com maldade 

Rosto cuspido, seu corpo rasgado

Sob zombaria fora castigado 

Pagou por toda a minha iniquidade.


Lado a lado, fomos dados à sorte 

 Publicamente entregues pelo Estado 

Clamaram que fosse crucificado 

O homem que tomou pra si meu pecado 

No meu lugar foi entregue à morte.


Após ter todo o sangue derramado,

Na pior das mortes, morte de cruz 

Morreu Jesus o Príncipe da Paz

Em meu lugar, maldito Barrabás

No domingo voltou ressuscitado!

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