Musa platônica


Algum dia me disseste
Sem mover teus lábios
Tudo o que eu precisava sentir
Para sorrir novamente.

Dias e noites voavam
Ao som de tua voz
E sobre as asas do tempo
Eu viajava em teu olhar.

Risos e prantos...
Vivenciamos ao som do luar
Deitados na areia
Sentindo à pele a brisa do mar.

Indo e vindo pelas nuvens
Te encontrei em sonhos
Em que trajavas tua pureza
E descalça me abraçavas.

A luz que toca os teus lábios
Desliza sobre teu corpo
Dançando sobre tuas curvas
Escorregando sobre teus braços.

Nada a ti se compara
Musa que ri e chora
Deusa de carne e osso
Dona da minha aurora.

As tuas mãos...
Quero sempre tocá-las
Com teus pés...
Quero sempre caminhar
Cair contigo,
Levantar-me contigo
Sorrir contigo,
Chorar contigo,
Ver o dia nascer e a noite cair
E poder ter a certeza
Que jamais verei você partir.

4 comentários:

Anônimo disse...

so sweet!

Anônimo disse...

primeira poesia que vc escreve que fala de amor , ou pelo menos de um quase amor
fico bacana
mais eu ainda prefiro a "confissoes da loucura"
nao que esta nao tenha ficado interessante, fico bem legal
bem legal mesmo
flw

Anônimo disse...

Essa é a minha poesia "mais alegrinha", uma das poucas.
Sempre tive dificuldade de escrever coisas "bonitinhas", me apeguei ao "pessimismo poético" desde que comecei a escrever...
Confesso q em minha mente ela teve destinatário =]
Diríamos que este poema eh uma cicatriz (de um corte que feriu mas não doeu) ^^

. disse...

Simplesmente lindo!