Em alguma tarde de dezembro
Em algum lugar no fim do mundo...
Estou aqui de braços cruzados
Esperando o trem das sete
Estou sem voz
Estou sem fé
E em minha mente
Tu me envenenas
Com teu sorriso
Com tuas mãos
E com tuas frases de amor
Numa tarde de dezembro
Ponho-me a caminhar descalço
Nessa terra de ninguém
Sinto o vento cortar-me a face
Sangrando-me uma lágrima
Em alguma tarde de dezembro
Enquanto as areias desérticas
Maltratam-me os pés
Palavras soltas e ao avesso
Fogem dos meus lábios
Louco e desapontado
Eu berro teu nome,
Recito-lhe um poema
Estendo-lhe a mão
Caminho sem destino
Canto-lhe uma canção
Numa pequena
Fração de tempo
Observando as nuvens
Lembro-me do teu nariz
Teus braços e mãos
Teus joelhos e quadris
Teus lindos pés!
E admirando o pôr do sol
Corro sem destino
A mil pés por segundo
Sedento de teu cheiro
De tuas unhas e dentes...
De tua carne!
Devaneios de uma saudade
A. de Lima | 17:49 | | 4 comentários
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4 comentários:
massa velho
gostei da parte "esperando io trem das sete(raul seixas)"
poesia massa, ,as só uma pergunta vc esta encantado com alguem em uma tarde de desembro certo???
tudo isso é seu sentimento ou é apenas o sentimento do eu lírico???????
flwzzzzzz
Muitoo boa!
ameeii essa poesiia
muito linda e bem feiita!
^^
parabéns rafaa!
=DD
Seu putinho XD doido pra comer uma, né?????
pow vei q lindu..como tu consegue ser tao bom niso?
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